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24/04/2017

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Retrato com compasso - Henri Roorda

“ Mas em breve a sociedade cobra de cada um tudo o que lhe deu. Depois de nos ter posto no espírito imagens exaltantes impede-nos com a sua moral e as suas leis, a satisfação dos desejos e, muitas vezes das necessidades imperiosas. Os seus educadores começam por cultivar em nós o gosto do belo, depois desfiguram a nossa vida transformando-nos em máquinas.

A sociedade é mais forte: facilmente se desembaraça dos indivíduos que a incomodam. Mas, em muitos casos, o indivíduo é que tem razão contra ela: ele é já o representante de uma sociedade melhor. É revoltando-nos contra a sociedade que por vezes cumprimos o nosso dever social.”

Henri Roorda "O Meu Suicídio" (1925), pág. 54, & etc, 1993. (trad. Rui Caeiro).